PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS – A DIFERENÇA ENTRE ELES E OS TIPOS

PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS – Vários estilos de vida e fatores ambientais podem levar a um intestino comprometido.

De nossas dietas modernas ao estresse, idade, exposição a toxinas ambientais, práticas excessivas de higiene e uso excessivo de antibióticos (tanto como remédios quanto em nosso suprimento de alimentos) – bem como o uso freqüente de remédios como por exemplo: anticoncepcionais, supressores de ácido (IBPs) ), antiácidos, esteróides, terapia de reposição hormonal e AINEs –  perturbam o equilíbrio  sistema que existe para nos apoiar: nosso microbioma.

Os efeitos de um microbioma desequilibrado podem ser extensos, tais como baixa  absorção de nutrientes,  digestão  e função metabólica e imunológica, por exemplo.

Seu intestino contém uma rede de neurônios ou células cerebrais chamada sistema nervoso entérico (ENS).

 

Seu ENS controla a digestão e o bem-estar mental. Portanto alterações em suas bactérias intestinais podem ter um efeito perceptível em seu humor e padrões de sono.

Você realmente tem dois cérebros – um dentro do seu crânio e um no seu intestino. Eles estão conectados pelo que é conhecido como a conexão do cérebro do intestino.

Portanto o uso de pré e probióticos são indispensáveis para o bom funcionamento do intestino.

Uma revisão Cochrane de 2017 descobriu que tomar probióticos durante o uso de antibióticos reduziu em 60% o risco de diarreia relacionada a antibióticos.

Uma análise de 2014 de 24 estudos descobriu que os probióticos poderiam ajudar a prevenir a enterocolite necrosante com risco de vida em bebês prematuros

Os autores de uma revisão de 2017 de 17 revisões Cochrane consideraram as evidências que sustentam os benefícios potenciais dos probióticos.

Eles descobriram que os probióticos podem diminuir :

• A necessidade de antibióticos
• Ausências escolares por causa de resfriados
• A incidência de pneumonia 
• Diabetes gestacional
• Infecções vaginais, como infecções fúngica
• Eczema

Papéis dos Probióticos e Prebióticos na Prevenção do Câncer de Colo

Os probióticos são bactérias vivas que podem exercer efeitos benéficos à saúde após o consumo. Além de seu uso convencional como moduladores do intestino, os probióticos são investigados por seu papel na prevenção do câncer. 

Estudos in vivo e molecular demonstraram resultados encorajadores, atribuídos principalmente a seus efeitos antimicrobianos contra microrganismos produtores de carcinogênicos, propriedades antimutagênicas e alteração dos processos de diferenciação tumoral.

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DIFERENÇAS ENTRE PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

PREBIÓTICOS

É uma parte não-digerível de alimentos como por exemplo: banana, cebola e alho, alcachofra de Jerusalém, a casca de maçã, raiz de chicória, feijão e muitos outros. A fibra prebiótica passa pelo intestino delgado não digerida e é fermentada quando atinge o cólon maior.

Este processo de fermentação alimenta colônias de bactérias benéficas (incluindo bactérias probióticas) e ajuda, portanto, a aumentar o número de bactérias desejáveis em nossos sistemas digestivos (também chamados de intestino) que estão associados a uma melhor saúde e menor risco de doenças.

Prebióticos podem apoiar um intestino saudável, oferecendo melhor saúde digestiva, menos problemas de saúde relacionados a antibióticos e outros benefícios.

Há menos pesquisas sobre prebióticos do que sobre probióticos.

Como resultado, a medida em que os prebióticos melhoram a saúde não é clara. Os cientistas ainda não estão totalmente certos de que podem fortalecer os supostos benefícios dos probióticos.

Algumas pesquisas sugerem que os prebióticos podem beneficiar o corpo:

• Melhorando a absorção de cálcio
• Mudando a rapidez com que o corpo pode processar carboidratos
• Apoiando o crescimento probiótico de bactérias intestinais,
• Aumentando Potencialmente a digestão e o metabolismo.
  
  Em suma, os prebióticos são um tipo de fibra. São fibras vegetais indigeríveis que alimentam os probióticos ou as boas bactérias que já vivem dentro do intestino grosso. 

Quanto mais alimentos, ou prebióticos, os probióticos tiverem que comer, mais eficientemente essas bactérias vivas funcionam e mais saudável será seu intestino.

 PROBIÓTICOS 

São bactérias benéficas vivas que são naturalmente criadas pelo processo de fermentação em alimentos.
Eles ajudam o intestino de várias formas:

1. Quebram e digerem alimentos.
2. Apoiam a saúde geral do intestino.
3. Garantem que o sistema imunológico funcione bem.
4. Eles também desempenham um papel em como você pensa e sente.

As bactérias intestinais podem melhorar a produção e a regulação de hormônios, como por exemplo a insulina e a leptina.

Também ajudam na produção de neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e GABA – que desempenham um papel fundamental no seu humor.

TIPOS DE PROBIÓTICOS

Chucrute : Uma forma de repolho fermentado, o chucrute é cheio de probióticos criados durante o processo de fermentação. O recém fermentado é o melhor, pois mantém a maior densidade de nutrientes.
Kimchi : Esta comida tradicional coreana é feita usando fermentação com repolho e outros vegetais.

Tempeh : Um produto de soja fermentado que é rico em proteínas e probióticos.

Misô : Um alimento básico da culinária japonesa, o misô é comumente usado como base para sopas e como aromatizante em muitos pratos. Embora rico em probióticos, também é rico em sódio, por isso pode ser melhor usado com moderação.

Natto : Um alimento incomum com uma textura e sabor únicos, o Natto é feito de soja fermentada e é rico em probióticos.

Kefir : Um alimento probiótico cultivado, tipicamente feito com leite de vaca. Para evitar os efeitos negativos para a saúde dos laticínios , você pode optar por versões à base de coco ou à base de água.

Iogurte : Para ficar à base de plantas, escolha variedades não lácteas, que também podem conter probióticos. Evite variedades adoçadas porque os açúcares podem ser prejudiciais à saúde digestiva.

Legumes em conserva : Embora os pepinos possam ser a opção mais popular, qualquer tipo de vegetariana em conserva pode fornecer probióticos desde que não estejam pasteurizados.

No entanto, você pode querer manter o consumo destes relativamente baixo, como eles também são ricos em sódio.

QUESTÕES A CONSIDERAR COM OS PREBIÓTICOS E PROBIÓTICOS

Se você está considerando experimentar probióticos, há alguns problemas que você precisa conhecer.

Os probióticos são geralmente classificados como alimento em vez de medicamento, o que significa, consequentemente que eles não passam pelos rigorosos testes que os medicamentos fazem.

Por causa da maneira como os probióticos são regulados, nem sempre podemos ter certeza de que:

1. O produto realmente contém as bactérias indicadas no rótulo dos alimentos.

2. O produto contém bactérias suficientes para ter um efeito.

3. As bactérias são capazes de sobreviver o tempo suficiente para chegar ao seu intestino.

Existem muitos tipos diferentes de probióticos que podem ter efeitos diferentes no corpo, e pouco se sabe sobre quais tipos são melhores.

Você pode achar que um tipo específico de probiótico ajuda em um problema. No entanto isso não significa que ajudará outros problemas, ou que outros tipos de probióticos funcionarão da mesma forma.

E é provável que haja uma enorme diferença entre os probióticos de grau farmacêutico que se mostram promissores em testes clínicos e os iogurtes e suplementos vendidos nas lojas.