Cãibras são contrações involuntárias dos músculos que costumam surgir após exercício físico intenso, refeições e até mesmo durante o sono.
A maioria dos nossos grandes grupamentos musculares funciona de forma voluntária, ou seja, contraem e relaxam de acordo com a nossa vontade.
Quando um ou mais músculos se contraem subitamente de forma involuntária, chamamos de espasmo muscular.
No entanto se o espasmo for intenso e persistente, damos o nome de câimbra.
As contrações usualmente se instalam em primeiro lugar nos membros inferiores e ocorrem em espasmos, tornando visíveis os músculos e tendões contraídos.
CAUSAS DAS CÃIBRAS
Uso exagerado da musculatura: são as câimbras típicas dos atletas que praticam exercícios que sobrecarregam determinados músculos. No entanto, elas podem ocorrer, também, nas mãos, nos braços e no pescoço, por exemplo, como resultado de atividades como escrever, digitar ou trabalhar com ferramentas na mesma posição durante muito tempo.
Desidratação: a água facilita as contrações e o relaxamento das fibras musculares e dos tendões.
A falta dela consequentemente deixa-os mais sujeitos a espasmos.
Hemodiálise.
Cirrose hepática.
Obesidade.
Deficiência de vitamina B1, B5 e B6
Alterações hidreletrolíticas, principalmente depleção de cálcio e magnésio.
Baixas temperaturas: o frio faz com que a musculatura fique mais tensa e contraída, o que facilita a ocorrência de espasmos das fibras musculares.
Má circulação: nos mais velhos, o estreitamento das artérias que irrigam os membros inferiores causado por placas de aterosclerose pode provocar câimbras, quando a musculatura é solicitada com mais intensidade.
Compressão de raízes nervosas: artroses e perda de elasticidade dos discos que ficam entre as vértebras da coluna lombar podem comprimir os nervos, que saem para inervar os membros inferiores, e provocar dor.
Essa dor fica mais forte à medida que a pessoa anda e pode adquirir as características típicas das câimbras. Entretanto, ela melhora quando a
coluna fica ligeiramente flexionada para frente, por exemplo, na posição que a pessoa assume ao empurrar o carrinho do supermercado.
Carência de sais minerais como por exemplo: falta de potássio, cálcio ou magnésio na dieta alimentar pode estar por trás de quadros de câimbras frequentes.
Como o espasmo desaparece sozinho, na maioria das vezes não é preciso nem procurar o médico. No entanto, se o incômodo for constante, o especialista investigará possíveis causas por trás do problema.
TRATAMENTO PARA CÃIBRAS
Estima-se que 80% das pessoas tenham deficiência de magnésio, um mineral que desempenha um papel vital em uma função muscular saudável.
Baixos níveis podem levar a cãibras, bem como outras doenças musculoesqueléticas, como fibromialgia e dor crônica nas costas.
O potássio, outro mineral, também tem sido associado a cãibras.
Para reduzir o risco de cãibras, é importante que você consuma alimentos saudáveis para que seu corpo funcione em seu máximo.
Fontes ricas de magnésio incluem legumes de folhas verde-escuras, como a couve e espinafre.
Você também pode consumir nozes cruas não pasteurizadas, como amêndoas e avelãs, e frutas, como maçãs. Por outro lado, boas fontes de potássio incluem abacate, mamão e salmão selvagem do Alasca
O QUE FAZER NO CASO DE CÃIBRA NA PANTURRILHA
Puxe lentamente e suavemente a ponta do pé para cima, contrariando a contração muscular. No entanto, se não conseguir fazer isso sozinho, peça ajuda a alguém;
Respire fundo e continue o movimento até desaparecer a dor e o espasmo muscular;
Não faça movimentos bruscos para tentar vencer a câimbra, pois poderá piorar o problema;
Não faça alongamentos durante a câimbra para evitar lesões na musculatura.
Após a câimbra:
Aplique uma compressa quente na panturrilha durante 20 minutos;
Massageie o local com movimentos circulares durante alguns minutos;
Faça alongamentos na panturrilha. Lembrando que o alongamento para ser eficaz precisa ser mantido durante pelo menos 20 segundos e sem “soquinhos”.
Como prevenir câimbras na panturrilha?
Aumentar o consumo de alimentos ricos em sódio, potássio, cálcio e magnésio, como por exemplo: tomate, banana, mamão, leite e derivados, couve, espinafre e brócolis;
Beber pelo menos 2 litros de água por dia;
Praticar atividade física regularmente, ao menos 3 vezes por semana;
Fazer alongamentos antes e depois do exercício físico
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