BULIMIA SINTOMAS CAUSAS E TRATAMENTOS
A bulimia nervosa, também chamada bulimia, é um transtorno alimentar psicológico que se caracteriza por episódios de compulsão alimentar (consumindo uma grande quantidade de comida de uma só vez).
Portanto, isso é acompanhado consequentemente, por nenhum senso de controle sobre o comportamento alimentar e seguido por métodos inadequados para tentar perder peso, como por exemplo:
- vômitos,
- jejuns,
- enemas,
- uso excessivo de laxantes
- diuréticos
- exercícios compulsivos.
Homens e mulheres de qualquer idade podem ter bulimia, no entanto é mais comum em mulheres jovens e geralmente começa do meio até o final da adolescência.
Um bulímico pode consumir até 3.400 calorias em pouco mais de uma hora e até 20.000 calorias em oito horas.
Ao contrário daqueles com anorexia, as pessoas com bulimia podem manter um peso normal para a idade.
No entanto, como as pessoas com anorexia, elas geralmente temem ganhar peso, querem desesperadamente perder peso e ficam, portanto, intensamente insatisfeitas com o tamanho e a forma do corpo, o que pode explicar por que o comportamento bulímico geralmente acontece em segredo.
O ciclo de compulsão e purgação é geralmente repetido várias vezes por semana.
Tal como acontece com a anorexia, as pessoas com bulimia muitas vezes têm doenças psicológicas coexistentes, como por exemplo: depressão, ansiedade e problemas de abuso de substâncias.
TIPOS DE BULIMIA
1. Tipo purgativo – ocorre quando a pessoa se envolve regularmente na autoindução ao vômito ou recorre ao uso de medicamentos para isso, por exemplo.
2. Tipo não purgativo – se observa quando a pessoa não recorre ao vômito ou a medicamentos, no entanto desenvolve outros comportamentos compulsivos, como por exemplo o excesso de exercício físico ou jejuns.
CAUSAS
Temos como exemplo:
1.Biologia: Pode haver genes que tornam algumas pessoas mais vulneráveis ao desenvolvimento de distúrbios alimentares, como por exemplo a bulimia nervosa.
Pessoas com parentes de primeiro grau , ou seja, irmãos ou pais com um distúrbio alimentar podem, consequentemente ser mais propensos a desenvolver um distúrbio alimentar, sugerindo uma possível ligação genética.
Também é possível que uma deficiência na serotonina, substância química do cérebro, possa, consequentemente, desempenhar um papel no desenvolvimento da bulimia.
2.Comportamento: Certos comportamentos, como dieta ou excesso de exercício, podem contribuir para o desenvolvimento da bulimia nervosa.
Por exemplo, a dieta ajuda a incentivar regras rígidas sobre comida, que, quando quebradas, podem levar à perda de controle e ao excesso de comida.
3.Saúde emocional: Pessoas com distúrbios alimentares, como a bulimia nervosa, podem ter problemas psicológicos e emocionais que, consequentemente, contribuem para o distúrbio.
Elas podem ter baixa auto-estima, perfeccionismo, comportamento impulsivo, dificuldades de controle da raiva, traumas passados, conflitos familiares e / ou relacionamentos problemáticos, por exemplo.
4.Sociedade: O ambiente cultural moderno muitas vezes cultiva e reforça um desejo de magreza que pode se manifestar como bulimia nervosa.
O sucesso e o valor são frequentemente comparados com a magreza da cultura popular.
A pressão dos colegas e o que as pessoas vêem na mídia podem, portanto, alimentar esse desejo de ser magra, particularmente entre as mulheres jovens.
5.Transtorno Cerebral: Estudos de neuroimagem têm sido úteis para identificar a diferença no cérebro de uma pessoa com um transtorno alimentar.
Eles,portanto, parecem ser capazes de ignorar os sinais de fome que a maioria das outras pessoas na população não consegue.
Há também pesquisas sobre o papel da dopamina e os sinais de recompensa que geralmente são dados quando se come alimentos.
SINTOMAS
Ingestão exagerada de alimentos em curtos períodos de tempo sem o aumento correspondente do peso corporal;
Vômitos autoinduzidos por inversão dos movimentos peristálticos ou colocando o dedo na garganta;
Uso indiscriminado de laxantes e diuréticos;
Dietas severas intermediadas por repentinas perdas de controle que levam consequentemente à ingestão compulsiva de alimentos;
Distúrbios depressivos, de ansiedade, comportamento obsessivo-compulsivo, automutilação, ´por exemplo;
Flutuação de peso corpóreo;
Distorção da autoimagem e baixa autoestima.
Temos todos esses fatos como exemplos de sintomas mais frequentes.
DIAGNÓSTICO PARA BULIMIA
O levantamento da história do paciente, seus hábitos alimentares e a preocupação constante com o peso são dados que precisam ser cuidadosamente observados.
Existem algumas evidências de que pessoas com bulimia e outros transtornos alimentares podem tirar fotos de si mesmas de maneira diferente das pessoas sem transtorno alimentar.
Testes de laboratório podem revelar problemas, como por exemplo, baixo nível de açúcar no sangue. Muitas alterações eletrolíticas podem ocorrer.
Baixo potássio como um dos efeitos colaterais do abuso de laxantes ou diuréticos é comum e pode, portanto, ser grave.
Esta e outras alterações eletrolíticas podem, portanto, causar distúrbios com risco de vida do ritmo cardíaco.
COMPLICAÇÕES DA BULIMIA
Sentir-se cansado e fraco problemas dentários – o ácido estomacal causado por vômitos persistentes pode danificar o esmalte dos dentes e também causar mau hálito , dor de garganta ou até mesmo rasgos no revestimento da garganta, por exemplo.
- Pele seca e cabelos
- Unhas quebradiças
- Glândulas inchadas
- Espasmos musculares
- Problemas cardíacos,
- Renais ou intestinais, incluindo constipação permanente
- Problemas ósseos – é mais provável que você desenvolva problemas como a osteoporose, por exemplo, especialmente se tiver sintomas de bulimia e anorexia.
NÍVEIS DE GRAVIDADE DE BULIMIA
Leve: média de 1 a 3 episódios de comportamentos compensatórios por semana.
Moderada: média de 4 a 7 episódios de comportamentos compensatórios por semana.
Grave: média de 8 a 13 episódios de comportamentos compensatórios por semana.
Extremo: média de 14 ou mais episódios de comportamentos compensatórios por semana.
TRATAMENTO PARA BULIMIA
O tratamento da bulimia nervosa, assim como por exemplo, o de todos os transtornos alimentares, envolve, portanto, uma equipe multidisciplinar de atendimento, composta por médicos, nutricionistas e psicólogos ou psicanalistas.
A participação da família e de pessoas próximas é mais do que fundamental.
Grupos de apoio, terapias cognitiva e comportamental, psicoterapia interpessoal, terapia familiar, terapia psicoterápica são todas possibilidades válidas que serão recomendadas dependendo do especialista.
TRATAMENTOS NATURAIS
1.Alecrim
Além de ser conhecido devido às suas propriedades calmantes, o alecrim também é eficiente no combate à ansiedade.
Ferva um litro de água e adicione uma colher (de sopa) de folhas de alecrim.
Depois de fervido, desligue o fogo e deixe descansar por alguns minutos antes de coar. Procure consumir a bebida duas vezes ao dia.
2.Erva cidreira
O chá da erva também é um excelente tratamento natural para aliviar crises de ansiedade e nervosismo, sendo portanto uma ótima opção.
Ferva um litro de água. Depois de fervida, desligue o fogo e acrescente 30g de folhas.
Deixe abafado por dez minutos. Coe e beba em seguida.
Consuma a bebida três vezes ao dia.
3.Mulungu
Também indicado para quem está enfrentando problemas que envolve ansiedade, o chá de mulungu também auxilia no tratamento de problemas como por exemplo:
- histeria,
- insônia,
- neurose,
- ansiedade,
- agitação,
- ataque de pânico,
- depressão,
- compulsão
- distúrbio de sono.
Para preparar a bebida, ferva um litro de água e acrescente duas colheres de mulungu.
Depois, retire do fogo e deixe abafado por mais de dez minutos.
Antes de consumir o chá, coe-o. Consuma três xícaras diariamente.
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