VITAMINA D3, SAIBA TODA VERDADE
A deficiência de vitamina D3 é incrivelmente comum em todo o mundo.
No entanto muitos acreditam erroneamente que não estão em risco porque consomem alimentos fortificados com vitamina D, como o leite.
Poucos alimentos têm níveis terapêuticos de vitamina D naturalmente, e mesmo alimentos fortificados não contêm vitamina D suficiente para sustentar suas necessidades de saúde.
Apesar de seu nome, a vitamina D é na verdade um hormônio esteróide que você obtém principalmente através da exposição ao sol, não através de sua dieta.
Como a maioria dos dermatologistas e outros médicos recomendam evitar o sol e usar protetor solar antes de se aventurar ao ar livre, a deficiência de vitamina D certamente alcançou proporções epidêmicas em todo o mundo.
Infelizmente, embora a justificativa para evitar o sol seja reduzir o risco de câncer de pele , ao evitar-lo, você certamente corre o risco de ter deficiência de vitamina D.
Essa deficiência aumenta o risco de câncer, não apenas os internos, mas também o câncer de pele, além de um conjunto de doenças crônicas.
No entanto, mesmo as pessoas que vivem em climas ensolarados podem estar em risco, porque ficam mais dentro de casa.
Neste caso elas não tem acesso ao sol e quando estão fora usam protetores solares para reduzir o risco de câncer.
Suplementos de vitamina D podem ser necessários para pessoas mais velhas, pessoas que vivem em latitudes do norte, e para pessoas de pele escura que precisam de mais tempo ao sol, por exemplo.
SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DA D3
Como a vitamina D é parte integrante da saúde do seu sistema imunológico, alguns dos sintomas de baixos níveis de vitamina D são principalmente mal-estar geral e adoecer com facilidade.
No entanto existem muitos outros, como por exemplo:
- Humor deprimido.
- Cicatrização de feridas prejudicada.
- Perda de cabelo .
- Dor muscular.
- Obesidade
- Diabetes
- Hipertensão
- Depressão
- Fibromialgia
- Síndrome da fadiga crônica
- Osteoporose
- Doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer
- Dor crônica (muitas vezes em seus ossos)
- Problemas do intestino
- Cabeça suando
PROBLEMAS DE ABSORÇÃO
Se você não está recebendo vitamina D suficiente, pode ser uma solução relativamente fácil, com aumento da exposição ao sol e suplementação, por exemplo.
No entanto, só porque você está recebendo o suficiente de vitamina D não significa que seu corpo está tomando e usando-o de forma eficiente.
Por exemplo, existem várias enzimas que metabolizam a vitamina D e influenciam como ela é usada em todo o corpo.
Portanto, não é apenas importante obter a quantidade certa de vitamina D, ou seja você também precisará dos co-fatores certos para garantir que seu corpo esteja realmente usando-a.
Além disso, se você achar que está com deficiência de vitamina D, mas acredita estar recebendo níveis suficientes, seja através do sol ou da suplementação, um problema intestinal pode estar causando problemas de absorção e a síntese de vitamina D prejudicada.
Em outras palavras, a deficiência de vitamina D pode ser causada por inflamação e absorção inadequada do intestino, e não o contrário.
BENEFÍCIOS DA D3
1.Manter principalmente a saúde dos ossos e dentes.
2.Aumenta a saúde do sistema imunológico, do cérebro e do sistema nervoso.
3.Regula os níveis de insulina e consequentemente ajuda no controle do diabetes.
4.Otimiza a função pulmonar e a saúde cardiovascular.
5.Influencia a expressão de genes envolvidos no desenvolvimento do câncer.
6.Previne problemas alérgicos e asma.
7. Trata tuberculose.
8. Trata esclerose múltipla.
9. Trata problemas cardíacos.
10.Trata esquizofrenia.
11. Aumenta imunidade.
ALIMENTOS COM VITAMINA D3
A luz solar é principalmente a fonte mais eficiente de vitamina D.
As fontes alimentares mais ricas em vitamina D são o óleo de peixe e o peixe gordo.
Aqui está uma lista de alimentos com bons níveis de vitamina D:
- Óleo de fígado de bacalhau, 1 colher de sopa: 1.360 UI
- Arenque, fresco, cru, 120 gr.: 1,056 UI
- Espadarte, cozido, 120 gr.: 941 UI
- Cogumelos maitake crus, 1 xícara: 786 UI
- Salmão, sockeye, cozido, 120gr.: 596 IU
- Sardinhas, 120 gr.: 336 UI
- Atum, enlatado em água, escorrido, 90 gr.: 68 UI
- Ovo, frango, grande: 44 UI
DOSES ADEQUADAS DE D3
A dosagem ideal só pode ser determinada através de testes sanguíneos.
Portanto a resposta da dose à suplementação de vitamina D varia muito de uma pessoa para outra
Você precisa de um nível sanguíneo de pelo menos 40 ng / mL para causar um impacto significativo no risco de doenças crônicas.
Isso inclui principalmente doenças cardíacas, câncer e mortalidade por todas as causas.
Não foi encontrada toxicidade em ensaios que utilizaram 10.000 IUs por dia de vitamina D.
A toxicidade não se torna uma preocupação até que você atinja um nível de cerca de 200 ng / mL
INTERAÇÃO DA D3 COM A VITAMINA K2 E MAGNÉSIO
O risco de calcificação é melhorado por tomar suplementos de vitamina D com vitamina K2 e equilibrar suas proporções de cálcio e magnésio.
A falta de equilíbrio entre esses três nutrientes é o motivo de os suplementos de cálcio estarem associados ao aumento do risco de ataques cardíacos e derrames.
Além disso, alguns apresentam sintomas de toxicidade da vitamina D.
Ou seja, a vitamina k2 leva o Calcio para os lugares certos, principalmente ossos e dentes, evitando então a calcificação de tecidos moles e artérias como por exemplo as carótidas.
Manter uma proporção adequada entre cálcio e magnésio também é importante, pois o magnésio ajuda a manter o cálcio nas células para que elas funcionem melhor.
VITAMINA D3 E GRAVIDEZ
Otimizar a sua vitamina D durante a gravidez é crucial não só para a sua própria saúde, mas também para a saúde a curto e a longo prazo do seu filho.
Estudos revelam que você precisa de um nível de vitamina D acima de 40 ng / mL para proteger seu bebê devido a complicações graves, como por exemplo parto prematuro e pré-eclâmpsia.
Estudos confirmaram que há certamente um impacto ao longo da vida de deficiência de vitamina D durante a gravidez.
Portanto ocasionam várias doenças, como:
- Asma na infância,
- Gripes e resfriados,
- Cáries dentárias,
- Diabetes
- Derrames
- Doenças cardiovasculares, mais tarde na vida.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv (Israel) mostrou que mulheres com falta de vitamina D no organismo têm mais chances de serem inférteis ou sofrerem abortos espontâneos.
Essa descoberta reforça a importância de incluir o controle de vitamina D no planejamento da gravidez.
Filhos de gestantes com deficiência de D3 apresentam mais chances de desenvolver esclerose múltipla.
A vitamina D tem um papel de modular a resposta imunológica.
Ou seja, se os níveis dessa vitamina estão baixos, o organismo pode reconhecer a gravidez como uma ‘coisa ruim’ e a gestação pode ser imperfeita.
Sabe-se que filhos de gestantes com deficiência de vitamina D apresentam mais chances de desenvolver esclerose múltipla.
A falta de vitamina D durante a gestação pode, por exemplo, levar ao:
- Desenvolvimento diabetes gestacional,
- Vaginose bacteriana,
- Baixo peso ao nascimento.
Além disso, também pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares e diminuir a massa óssea da criança durante a infância.
A vitamina D atravessa a placenta e ajuda na construção da estrutura óssea do feto.
Consequentemente, o estoque materno da vitamina D pode ficar reduzido.
Por isso, a gestante deve ingerir uma quantidade adequada diária de vitamina D.
A razão é propiciar uma boa saúde nos ossos do feto e certamente evitar a deficiência nos seus próprios ossos.
VITAMINA D3 E CÂNCER
Diversos estudos utilizando modelos diferentes em populações humanas de laboratório demonstraram que a vitamina D reduz certamente o risco de câncer de mama e outros tipos.
Os critérios de A. B. Hill têm sido amplamente satisfeitos, proporcionando um caso convincente para uma relação causal inversa entre o nível de vitamina D e o risco de câncer de mama.
Esses argumentos são apoiados pelas conclusões de um estudo de 2011, sobre os tipos de câncer de mama mais agressivos.
Foi constatado uma redução de 63% no risco de câncer de mama em geral.
Um grande número de estudos mostrou que aumentar o seu nível de vitamina D pode reduzir significativamente o risco de câncer.
Mais recentemente, um ensaio clínico randomizado realizado por pesquisadores da Creighton University, financiado pelo National Institutes of Health (NIH), descobriu que a suplementação de vitamina D e cálcio certamente diminuiu o risco geral de câncer dos participantes em 30%.
Outro estudo, publicado em 2015, descobriu que mulheres com concentrações de vitamina D de pelo menos 30 ng / mL tinham um risco 55 por cento menor de câncer colorretal do que aquelas com níveis abaixo de 18 ng / mL.
Pesquisas anteriores, publicadas em 2005, mostraram que mulheres com níveis de vitamina D acima de 60 ng / mL apresentaram um risco menor.
Esse risco foi de 83 por cento menor de câncer de mama do que aquelas com níveis abaixo de 20 ng / mL.
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